Um universo disruptivo de usos, inclusive para a saúde.

O desenvolvimento da computação quântica aponta para os nortes do processamento de dados e influenciará, dentro de pouco tempo, diversos setores da sociedade. Mas, para iniciar nossa conversa, vamos situar o que é a computação quântica.

De maneira simplificada, assumamos essa linha: Todo processador da computação assume o sistema binário, que é formado por 0 e 1. Os processadores leem e assumem, de maneira sequencial, o 0 ou 1, analisando as possibilidades uma a uma.

Com a computação quântica, o processador pode assumir os valores de 0 ou 1 e de 0 e 1 ao mesmo tempo. Com isso, analisa mais de uma possibilidade simultaneamente.

Certo, compreendemos que os computadores quânticos podem calcular imensas probabilidades muito rapidamente. Isso é ótimo para a tecnologia e o processamento de dados, porém, como poderia ser usado para ajudar em fatores altamente cruciais na vida humana, como a saúde?

Pense na velocidade do processamento quântico sendo utilizada para mapear um DNA ou um conjunto de redes cerebrais. Conseguiríamos ter melhores resultados nas pesquisas genéticas, com custos menores e muito mais precisão do que qualquer outra análise implementada atualmente.

Conseguimos visualizar a potência do computador quântico sendo utilizado nas análises genéticas, sistemas oncológicos e avanços que necessitem de comprovação das probabilidades para saber as chances e riscos, porém, o uso vai muito além desta área.

Suponhamos que ocorra um desastre natural, e o responsável médico disponha de x equipes, com y ambulâncias, z helicópteros e precise atender a um grande número de afetados. São inúmeras possibilidades de resgate, e os computadores quânticos poderiam indicar cada uma delas, deixando a solução mais rápida, adequada e assertiva.

Dessa forma, fica mais fácil entender o porquê de os avanços tecnológicos influenciarem diretamente na qualidade de vida das pessoas, pois, são desenvolvidos para criar soluções inteligentes para problemas que já existem.